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Gestão da Qualidade - Artigo Profa. Cyllene C. de
Gestão da Qualidade - Artigo Profa. Cyllene C. de

A Gestão da Qualidade é um trabalho contínuo e crescente que, aplicados no dia a dia, permite a empresa se superar em atendimento e profissionalismo, tornando-se referência na sociedade. Consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência de qualidade em todos os processos da empresa.

O ciclo PDCA (ou ciclo de Deming), foi idealizado por Shewhart, na década de 20, e divulgado por Deming, em 1950, que efetivamente o aplicou. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão

O PDCA é aplicado principalmente nas normas de sistemas de gestão.Começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se o que foi feito, se estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente) e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.

Os passos são os seguintes:

Plan (planejamento); Do (execução); Check (verificação); Act (ação).

As normas que estabelecem as chamadas Boas Práticas de Fabricação - BPF envolvem requisitos fundamentais que vão desde as instalações da indústria, passando por rigorosas regras de higiene pessoal e limpeza do local de trabalho (tais como lavagem correta e freqüente das mãos, utilização adequada dos uniformes, disposição correta de todo o material utilizado nos banheiros e o uso de sanitizantes) até a descrição, por escrito, dos procedimentos envolvidos no processamento do produto.

As Boas Práticas de Fabricação podem ser divididas em seis elementos:

  • Fábrica e imediações;
  • Pessoal;
  • Limpeza e sanitização;
  • Equipamentos e utensílios;
  • Processos e controles;
  • Armazenamento e distribuição

O PROGRAMA 8S? É um Programa de melhoria comportamental, cuja principal característica é a simplicidade. Seus conceitos são bastante profundos e podem ser aplicados tanto na vida profissional como na vida pessoal. Pessoas que praticam este conceito tornam-se gerentes de si mesmas proporcionando uma melhora para a organização e para o mercado de trabalho. A filosofia do Programa 8S é centrada na mudança de hábitos e comportamentos, através da educação, qualificação e treinamento dos recursos humanos, ou melhor, pessoas. Educar o cidadão, qualificar o profissional e treinar o funcionário são os desafios que exigem muito mais boa vontade e determinação da alta administração do que investimento financeiro. O Programa 8S tem como característica principal a ausência de investimentos em tecnologia e máquinas sofisticadas, que por si só não garantem maior rentabilidade em nenhum processo produtivo. Embora baseado na metodologia original dos Cinco Sensos (5S), proposta criada no Japão em 1950 pela equipe do Professor Kaoru Ishikawa, o 8S apresenta três novos Sensos característicos das necessidades brasileiras. Grande parte do fracasso da implantação do 5S, em nosso país, deve-se ao fato deste ser entendido apenas como um método de organização e limpeza (housekeeping), considerando as pessoas apenas como mão-de-obra. O Programa 8S incorpora e resgata a filosofia original japonesa, acrescentando ações necessárias e típicas da realidade brasileira. Trabalhando com mudanças de hábitos e comportamentos, o Programa 8S deve ser conhecido como "behaviour-keeping".

 

PROGRAMA 8S

1-Shikari Yaro Senso de determinação e união.                                                                                          

A Alta Administração deve comprometer-se para a união de todos no processo pela melhoria contínua. Não se conseguirá nada senão houver o envolvimento e o comprometimento de todos os níveis hierárquicos da empresa. São precisos determinação, comprometimento e união de todos para que o Programa funcione continuamente. Nesse momento, a transparência na gestão da empresa ganha destaque. Benefícios: 1. Desenvolvimento do trabalho em equipe 2. Maior coordenação na execução das atividades 3. Maior foco de atuação 4. Aumento da motivação

2- Shido Senso de educação e treinamento   Todos precisam ser qualificados e receber treinamentos, sempre que necessário, para atingirem a competência adequada para realizar suas atividades. Aperfeiçoamento da formação profissional pela capacitação, educação e treinamento, visando qualificar o profissional e sua evolução como ser humano. Benefícios: 1. Maior capacitação dos colaboradores; 2. Maior envolvimento na tomada de decisão; 3. Desenvolvimento das competências dos colaboradores.

3-SEIRI SENSO DE UTILIZAÇÃO

É separar o necessário do desnecessário estabelecendo um destino para aquelas coisas que deixaram de ser úteis para aquele ambiente, pessoa ou local. Devemos ter no ambiente de trabalho somente o necessário e eliminar o desnecessário.

Isso significa:

    1. Separar tudo o que não tiver utilidade para o setor: Materiais quebrados, obsoletos etc. (por exemplo, aquela velha máquina de calcular que ninguém usa mais); Materiais que não têm utilidade para o serviço executado pelo setor;

    2. Descartar o que não serve, disponibilizando para outros setores aquilo que não é utilizado pelo setor;

    3. Separar materiais, insumos e equipamentos sem qualquer previsão de uso;

    4. Eliminar documentos, avisos, cartazes, placas de divulgação de eventos e outros materiais arquivados ou afixados além do tempo de conservação ou vigência.

 

4- SEITON SENSO DE ORDENAÇÃO

Seiton significa cada coisa em seu lugar para pronto uso. Refere-se à disposição dos objetivos, comunicação visual e facilitação do fluxo de pessoas, com isto há diminuição do cansaço físico, economia de tempo e facilita a tomada de medidas emergenciais. O primeiro passo é definir um lugar para as coisas. O segundo passo é como guardar as coisas. O terceiro passo é obedecer as regras. Cada coisa tem que ter nome. Dê nome a tudo! Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Nenhum item sem lugar definido. Mesmo que alguém esteja usando o item. Assim fica mais fácil de localizar as coisas. Devemos usar muito as etiquetas em tudo que há no local de trabalho: nas pastas, nos armários, nas ferramentas e materiais que utilizamos no dia a dia.

Procedimentos:

1- Definir arranjo físico da área de trabalho.

2- Padronizar nomes.

3- Guardar objetos semelhantes no mesmo lugar.

4- Usar rótulos e cores vivas para identificação.

5- Buscar comprometimento de todos na manutenção da ordem.

Resultado: Em um ambiente organizado vive-se e trabalha-se melhor. Não se perde tempo e evitam-se erros.

5- SEISO SENSO DE LIMPEZA

Seiso significa inspeção, a arte de tirar o pó. Cada pessoa deve limpar a sua própria área de trabalho e conscientizar o grupo para não sujar. Tem por objetivo manter o ambiente físico limpo e  agradável. Mantenha tudo sempre limpo. Limpeza é forma de inspeção. Ela possibilita a identificação de defeitos, peças quebradas, vazamentos, etc. O local de trabalho deve ser dividido em áreas de responsabilidade. Cada um deve cuidar da sua área. Seguem algumas dicas para manter o ambiente continuamente limpo: realizar diariamente a limpeza dos 3 minutos; comece a observar a entrada da sua organização que é o elo com a comunidade e logicamente com os nossos clientes. Observe com atenção: A grama está cortada? Há lixo espalhado? O meio fio está pintado? O portão está com a tinta toda desbotado? Falta grama no jardim? Veja a imagem da sua organização pelos olhos do cliente. Mas o mais importante mesmo é não sujar! Evite a sujeira desnecessária. Lembre-se que ambiente limpo não é o que mais se limpa, é o que menos se suja!

Procedimentos: 1- Educar para não sujar 2- Limpar instrumentos de trabalho após uso. 3- Conservar limpas mesas, gavetas, armários, equipamentos e móveis em geral. 4- Inspecionar enquanto executar a limpeza. 5- Descobrir e eliminar as fontes de sujeira.

Resultado: Ambiente de trabalho saudável e agradável.

6-SEIKETSU SENSO DE SAÚDE

Seiketsu significa padrões, ambientação, higiene, conservação, asseio. É a arte de manter em estado de limpeza. Manter condições favoráveis de saúde, no trabalho, em casa e pessoalmente. Refere-se a preocupação com a própria saúde a nível físico, mental e emocional. A aplicação dos 3S acima citados já faz com que o senso de saúde não seja abalado por outros aspectos que poderiam afetar a saúde. Padronização significa manter “em estado de limpeza” que, no contexto dos 5S, inclui outras considerações, tais como: cores, formas, iluminação, ventilação, calor, vestuário, higiene pessoal, e tudo o que causar uma impressão de limpeza. A padronização busca então manter os três primeiros S (organização, arrumação e limpeza) de forma contínua. A padronização, ou seja, a definição de métodos standard de trabalho é fundamental, por exemplo: Pinturas das paredes devem ser usadas padrões de cores para cada setor, a sinalização também é bastante importante, letras claras e grandes, pisos, de tubulações, de alerta (tigrado), marcas no piso de onde deve ficar a lixeira, voltagem de cada tomada, indicadores de extintores de incêndio, intens, móveis, tamanho das setas que estão sendo utilizados, tipos de etiquetas, cores “padrões” de máquinas. A partir do estabelecimento do que é certo, fica fácil para o funcionário saber o que está errado. Exemplo: Pintamos no piso, ou há uma placa de identificação na parede do local de um equipamento móvel e identificamos o local e o equipamento. Cada equipamento deve contar com 2 pontos: facilidade para visualizar onde se encontra, facilidade para desenvolver para o local correto. A partir deste ponto, se o funcionário usa o equipamento e não o devolve ao local fica evidente que há uma anomalia. As anomalias devem saltar aos olhos devido ao processo de padronização. Outros aspectos de padronização são o cuidado com a higiene pessoal, com o uniforme, etc. A folha de verificação reflete o padrão de cada área. Fica fácil saber onde devemos atacar. A padronização busca criar “O estado de limpeza”. Não basta estar limpo, é necessário também parecer limpo. Devemos definir qual o padrão ideal para o nosso ambiente de trabalho, buscando, como objetivo, a melhoria da qualidade de vida no trabalho. Devemos nos preocupar com a ambientação, quebrando o peso da área de trabalho, através de uso de aquários, plantas (auxiliam o relaxamento), salas dos funcionários, paisagens, em suma tudo aquilo que possa contribuir positivamente para um bom ambiente. Isto é uma forma de desacelerar as pessoas.

Procedimentos: 1- Pensar e agir positivamente. 2- Manter bons hábitos e higiene pessoal. 3- Manter limpos e higienizados ambientes de uso comum. 4- Conservar ambiente de trabalho com aspecto agradável. 5- Evitar qualquer tipo de poluição. 6- Melhorar as condições de trabalho.

Resultado: Cuidar da saúde tanto em casa como no trabalho.

7- SHITSUKE SENSO DE DISCIPLINA

Significa autodisciplina, educação, harmonia. A arte de fazer as coisas certas, naturalmente. Comprometimento com normas e padrões éticos, morais e técnicos e com a melhoria contínua ao nível pessoal e organizacional. Refere-se a padrões éticos e morais. Uma pessoa autodisciplinada discute até o último momento, mas, assim que a decisão for tomada, ela executa o combinado. Disciplina é a base de uma civilização e o mínimo para que a sociedade funcione em harmonia. A disciplina é o caminho para a melhoria do caráter dos funcionários. Nós enxergamos a disciplina nos 5S quando: Executamos a limpeza diária dos 3 minutos, como rotina; Fazemos a medição periódica, utilizando a folha de verificação e colocando os resultados no gráfico de controle; Quando não sujamos mais, e quando sujamos limpamos imediatamente; Quando devolvemos ao seu local os instrumento que utilizamos; Quando repintamos os letreiros que estão apagados e corrigimos a pintura do piso se aparecem falhas; E quando se quer fazer algo bem feito e com habilidade o que se deve fazer? Praticar! Repetir! Atletas repetem lances, o estudante que almeja uma vaga na Universidade, estuda, estuda e estuda. Artistas repetem ensaios. Disciplinar é praticar e praticar para que as pessoas façam a coisa certa naturalmente. É uma forma de criar bons hábitos. Disciplina é um processo de repetição e prática. Assim estaremos no caminho certo.

Procedimentos:

1- Compartilhar visão e valores.

2- Educar para a criatividade.

3- Ter padrões simples.

4- Melhorar comunicação em geral.

5- Treinar com paciência e persistência.

Resultado: Interesse pelo melhoramento contínuo.

Não é possível e nem faz sentido discutir sobre o 8S isoladamente pois é uma ferramenta fundamental para girar a engrenagem do sistema e deve fazer parte da rotina diária de cada indivíduo seja empresa onde trabalha ou na sua casa. Pode se dizer que a essência do programa 8S está baseada na fé, somente quando o empregado acreditar que trabalhar em um local digno e se dispuser a melhorá-lo continuamente, ter-se-á compreendido a essência do 5S. A implantação do 8S é simples e os resultados já podem ser obtidos apenas com a implantação dos 3S iniciais, que impressionam muitos, pois trazem grandes mudanças, o que é altamente estimulante. O mais difícil é a manutenção e melhoria em longo prazo, mas é um desafio e isto que impulsiona o ser humano. No Brasil o 8S começou a ser implantado por cerca de 1990 e a sua prática tem produzido consequências visíveis no aumento da autoestima, respeito ao próximo, ao ambiente e crescimento pessoal.

8-SETSUYAKU   Senso de economia e combate aos desperdícios

Os desperdícios e os gastos desnecessários da organização deverão ser eliminados e todas as oportunidades de melhorias deverão ser realizadas.É o momento de conscientizar as pessoas da importância de economizar e combater o desperdício. .Aproveitar melhor máquinas, equipamentos, materiais e o tempo nas tarefas; .Evitar perdas e gastos desnecessários; Aproveitar melhor os recursos; .Fazer um correto planejamento dos custos e despesas dos setores.

Benefícios:

1. Melhor aproveitamento dos equipamentos e materiais; 2. Eliminação de gastos desnecessários e desperdícios; 3. Melhor planejamento dos recursos necessários.

Ciclo de Recebimento da Matéria-Prima:

1- Entrada da Matéria-Prima na empresa: Chegada na empresa através de transporte rodoviário, realizado por caminhões;

2- Análise da Qualidade e Sanidade da matéria-prima Verificação da documentação  e origem  da matéria-prima ,análise da sanidade do produto e sua umidade media da matéria-prima para sua aceitação ou recusa

3- Armazenamento da matéria-prima: O armazenamento da matéria-prima pode ser feita em cilos, O produto não deve ficar mais do que cinco dias em estoque, pois a empresa pode empregar o conceito de Estoque Zero em seus processos.

4- Entrega da NF para contas a pagar e comunicação ao Gerência  de produção da chegada do produto em estoque.

P - Análise: A recusa de compra da matéria-prima pela empresa por não atender os critérios de qualidade estabelecidos de acordo com a BPF. Plano de Ação: Fazer um Workshop com os fornecedores de matéria-prima, demonstrando a necessidade da melhoria da matéria-prima, sendo que essa quando executada, promoverá uma maior rentabilidade da venda desse produto.

D - Execução : Colocar o Plano de Ação em prática, através de treinamento. C - Verificar se todos os fornecedores adquiriram o Selo de Qualidade A - Em caso do não cumprimento das normas estabelecidas pela empresa, o fornecedor será banido da carteira de fornecedores

 

AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

Pontos a Serem Avaliados:

  Autorização de Funcionamento   Registro de Produtos   Atendimento aos Requisitos Sanitários Legais   Sistema de Garantia da Qualidade   Histórico de Fornecimento   Certificações

Formas de Avaliação:

  Questionários   Informações de Mercado   Visitas Técnicas   Auditorias de Fornecedores   Histórico de fORNECIMENTOS

 

REQUISITOS APLICÁVEIS AOS FORNECEDORES

Não devem ser produzidos, cultivados, nem coletados ou extraídos alimentos ou criação de animais destinados à alimentação humana, em áreas onde a presença de substâncias potencialmente nocivas possam provocar a contaminação destes alimentos ou seus derivados, em níveis que possam constituir um risco para a saúde.

As matérias-primas alimentícias devem ter controle de prevenção da contaminação por lixos ou sujidades de origem animal, doméstico, industrial e agrícola, cuja presença possa atingir níveis passíveis de constituir um risco para saúde.

Não devem ser cultivados, produzidos nem extraídos alimentos ou criações de animais destinados à alimentação humana, em áreas onde a água utilizada nos diversos processos produtivos possa constituir, através de alimentos, um risco a saúde do consumidor.

As medidas de controle que compreende o tratamento com agentes químicos, biológicos ou físicos devem ser aplicadas somente sob a supervisão direta do pessoal tecnicamente competente que saiba identificar, avaliar e intervir nos perigos potenciais que estas substâncias representam para a saúde.

Os métodos e procedimentos para colheita, produção, extração e abate devem ser higiênicos, sem constituir um perigo potencial para a saúde e nem provocar a contaminação dos produtos.

Equipamentos e recipientes que são utilizados nos diversos processos produtivos não devem constituir um risco à saúde.

Os recipientes que são reutilizáveis devem ser fabricados de material que permita a limpeza e desinfecção completa. Uma vez usados com matérias tóxicas não devem ser utilizados posteriormente para alimentos ou ingredientes alimentares sem que sofram desinfecção.

Deve-se ter o controle rígido das condições ambientais nos locais de armazenamento, incluindo registro de operações e parâmetros térmicos. As matérias primas e produtos finais deverão ser armazenados em recipientes adequados, separados das paredes para permitir a correta higienização

 

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRANSPORTE

Pontos a Serem Avaliados:

  Autorização do Veículo Para Transporte de Alimentos   Condições Gerais de Manutenção   Condições Gerais de Higienização   Disposição e Fixação dos Alimentos   Ausência de Animais e Produtos Incompatíveis   Ausência de Pragas e Vestígios de Pragas   Higiene, Hábitos, Posturas e Saúde dos Manipuladores   Controles de Temperatura e Tempo de Transporte

Formas de Avaliação:

  Observação / Inspeção Visual   Evidências da Autorização do Veículo   Registros de Controle de Pragas e Vetores   Registros de Higienização e Manutenção   Registros de Controle de Tempo e Temperatura

 

ESPECIFICAÇÃO DE COMPRA

Conteúdo:

  Dados Administrativos (Fornecedor, Preço, Prazo, Forma de Pagamento…) Informações sobre o Produto (características intrínsecas, embalagem, rotulagem…) Informações sobre o Transporte (temperatura, tempo, acondicionamento…) Informações Sobre Documentação Anexa (Nota Fiscal, Laudo Sanitário, Laudo Laboratorial…)

 

ITENS A SEREM INSPECIONADOS

Matérias-Primas   Ingredientes   Embalagens   Rótulos   Produtos Qímicos   Qualquer outro produto que possa interferir na qualidade do produto final

PONTOS A SEREM INSPECIONADOS

Conformidade com as especificações de compra   Documentação Anexa (Nota Fiscal, Certificado Sanitário, Laudos de Análise)   Embalagem   Rotulagem   Rastreabilidade   Validade   Condições gerais / características do Item Inspecionado

 

PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

Análise Total do Lote

Análise do Lote por Amostragem Representativa

Observação / Inspeção Visual   Pesagem / Medição   Análise Sensorial   Análise Laboratorial

De acordo com as Especificações de Compra e ou Padrões de Identidade e Qualidade   Inócuo (sem contaminações físicas, químicas ou biológicas)   Alimentos com boa consistência, aparência, sabor e odor   Sem sinais de deterioração, contaminação, rachaduras, quebras ou fissuras indesejáveis   Adequadamente conservados e preservados   Embalagem compatível com o produto   Rotulagem em atendimento à legislação   Rastreabilidade em atendimento à legislação

Resultados Possíveis:

APROVADO: De acordo com as especificações   REPROVADO: Em desacordo com as especificações   PENDENTE DE APROVAÇÃO: Necessita de análises posteriores para ser considerado aprovado ou reprovado

 

OS PRODUTOS PENDENTES DE APROVAÇÃO DEVEM SER COLOCADOS EM QUARENTENA ATÉ QUE SEJA POSSÍVEL DECIDIR A RESPEITO DA SUA APROVAÇÃO OU REPROVAÇÃO.

ANVISA, Legislação de Boas Práticas de Fabricação – Disponível em: <https://www.anvisa.gov.br/alimentos/bpf.htm>

CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-dia. -8. Ed. – INDG, 2004.

IPEA, Gestão da Qualidade: Evolução Histórica, Conceitos Básicos e Aplicação na Educação – Disponível em: <www.ipea.gov.br/pub/td/td_397.pdf>

OLIVEIRA, Otávio J. - Gestão da Qualidade: Tópicos Avançados – São Paulo: Pioneira Thomson Learming, 2004.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática - 2. Ed. – São Paulo: Atlas, 2004.

  VIA6, (BPF) Boas Práticas de Fabricação – Disponível em: <https://www.via6.com/topico.php?tid=117914 >

 
Profa. Cyllene C. de Souza